Ainda assim, o acumulado do ano aponta para redução no ritmo industrial das duas atividades na comparação com 2017
Pelo segundo mês seguido, tanto a produção de roupas quanto a de itens têxteis cresceram no Brasil. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, divulgada ontem, 04 de setembro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em julho, as confecções de vestuário produziram 1,6% mais que em junho. A expansão da indústria têxtil foi ainda maior, cresceu 3,4% sobre o mês anterior. De modo geral, o comportamento da indústria apontou para queda de 0,2% em julho, refletindo as taxas negativas em dez dos 26 ramos pesquisados, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%) e produtos alimentícios (-1,7%), diz o IBGE.
Mesmo com variação positiva no mês, as duas atividades no acumulado do ano produziram menos quando comparado aos primeiros sete meses de 2017, aponta a pesquisa. A redução em vestuário foi de 3,1% e em têxtil de 0,9%. Na mesma comparação, a produção industrial em geral do país expandiu 2,5% de janeiro a julho em relação a 2017.
DESEMPENHO SOBRE JULHO DE 2017
O confronto com julho de 2017 mostra comportamento diverso. As confecções produziram mais, com alta de 1,6%. Já a indústria têxtil reduziu o ritmo, produzindo 0,7% menos. Na mesma comparação, o país produziu 4% a mais.