Desempenho anula os sinais positivos emitidos em maio e junho, diz pesquisa mensal do IBGE, que aponta, entretanto, para recuperação da indústria de produtos têxteis.
Dos 24 ramos analisados dentro da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que mede o nível de produção da indústria brasileira, dez registraram queda de atividade em julho. Entre os que desaceleraram estão as confecções de roupas, o segundo setor que mais caiu, com recuo de 2,8% no ritmo industrial. Só os fabricantes de tabaco produziram menos, assinalando queda de 6,3%, destaca a pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com dados revistos pela área técnica do órgão, a indústria de produtos têxteis dá sinais de recuperação, com aumento gradativo da produção desde janeiro. Em julho avançou 0,4%, informa a pesquisa, ficando entre os 14 ramos pesquisados que tiveram crescimento da atividade industrial na passagem de junho para julho.
O avanço do setor têxtil ficou abaixo do desempenho nacional, que anotou avanço de 0,8% no ritmo industrial em julho, somando três meses consecutivos de aumento.
SOBRE JULHO DE 2016
Em 2017, até julho a indústria brasileira de transformação e extrativista acumula mais resultados positivos que recuos em comparação com os primeiros sete meses de 2016, registra a pesquisa do IBGE. Apenas fevereiro e abril mostraram queda de atividade. No confronto com julho de 2016, a indústria avançou 2,5%.
Os fabricantes de itens têxteis ficaram bem acima dessa média em julho, com avanço de 5,6% sobre igual mês de 2016. Já a produção de vestuário apresentou desempenho mais modesto, crescendo 0,8%, no período.