Após duas altas seguidas, a produção têxtil diminui, mas mantém acumulado do ano no campo positivo.
Mantendo o comportamento gangorra desde novembro, a produção de vestuário sobe 5,3% em abril sobre o mês anterior. Com isso, o acumulado do ano fica no campo positivo pela primeira vez desde dezembro de 2021. De janeiro a abril, a produção de vestuário sobe 0,10% na comparação com igual período do ano passado. Em 12 meses, porém, o segmento continua a acumular perda, com queda de 4,60% até abril.
Após duas altas seguidas, a produção têxtil em abril cai 2,8% sobre março. Entre as atividades da indústria de transformação, a produção têxtil foi a que mais caiu no mês. Perde apenas para a indústria extrativista (-3,4%).
Entretanto, no acumulado do ano, a produção têxtil se mantém no campo positivo Registra 2,4% de crescimento em relação aos quatro primeiros meses de 2023. Também nos últimos 12 meses até abril de 2024 acumula alta de 2,7%.
INDÚSTRIA GERAL
Os dados constam da Pesquisa Mensal Industrial (PIM), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que monitora 25 atividades industriais.
Desse total, sete apresentam variação negativa em abril. Mesmo com predomínio de alta em 18 atividades, a indústria como um todo tem baixa de 0,5%, depois de dois meses em alta.
Ainda assim, a indústria em geral acumula crescimento de janeiro a abril de 3,5% quando comparada a igual período de 2023. Nos últimos 12 meses até abril de 2024, a alta acumulada registra avanço de 1,50%.
CONSULTE OS GRÁFICOS
Com base na pesquisa do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos que tornam a visualização mais rápida dos dados de desempenho dos dois setores industriais – têxtil e de vestuário – comparados à indústria como um todo.
Mensalmente o IBGE revisa os dados devido a ajustes sazonais. Dessa maneira, pode haver alterações nos gráficos de um mês para o outro.
Use as setas para consultar os gráficos. Também há a opção de isolar variáveis que permitem comparações específicas.
Novidade: compare o desempenho industrial de abril com o IPP e a inflação de moda e roupas.