Dados do IBGE revelam que no 1º semestre, a produção têxtil cresce 11,4%, enquanto a de vestuário avança 1,8%.

A indústria brasileira de moda mantém a trajetória de recuperação iniciada no ano passado, mas com desempenho de produção desigual entre os setores têxtil e de vestuário. Dados apurados com exclusividade pelo GBLjeans, com base na Pesquisa Industrial Mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que, no primeiro semestre de 2025, o setor têxtil deslancha com aumento de 11,40% sobre o primeiro semestre de 2024. O resultado reflete performance consistente de recuperação, com cinco meses de alta e um de estabilidade (0,0%) no semestre.
Em contrapartida, o setor de vestuário avança menos, registrando alta de 1,80%. A análise mensal do setor revela trajetória volátil, com três meses de alta e três de baixa. Conforme os dados do IBGE, a alta de 0,10% em junho representa o primeiro resultado positivo do vestuário após dois meses de retração.
Ambos os resultados do primeiro semestre de 2025 superam a média geral da indústria no período, que obteve alta acumulada de 1,20%.
RESULTADO DE JUNHO
Assim como a produção de vestuário, a indústria têxtil e a geral registram em variação modesta de O,10%.
Para a indústria têxtil representa avanço depois da estabilidade de maio. Já a indústria brasileira como um todo volta a crescer em junho depois de duas quedas consecutivas. O mesmo vale para vestuário.
DESEMPENHO ANUALIZADO
Também para o recorte dos últimos 12 meses até junho de 2025, o desempenho é positivo. Nesse período, a produção têxtil acumula alta robusta de 9% e a produção de vestuário, de 4,90%. Ambos os resultados superam o índice geral, de 2,40%.
APROFUNDE A ANÁLISE
Para uma análise mais aprofundada, o GBLjeans publica gráficos interativos, que permitem comparar a performance mensal, acumulada do ano e de 12 meses para cada setor.
Esses e outros dados do mercado estão permanentemente disponíveis em nossa seção de indicadores, oferecendo um panorama completo da indústria.