Pesquisa do IBGE mostra que em 12 meses, no entanto, o resultado muda, com alta acumulada em têxteis.
Diferentemente de janeiro de 2023, o setor inicia o novo ano com a produção têxtil e de roupas em queda. Em janeiro de 2024, a produção têxtil cai 4,20%, o maior recuo desde novembro de 2022, enquanto a produção de roupas diminui 6,4% em relação a dezembro. Realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a PIM (Pesquisa Industrial Mensal) mostra que a produção de vestuário foi a atividade que mais encolheu no mês.
Dos 25 ramos industrias analisados pela pesquisa do IBGE, 18 apontaram expansão de produção. Ainda assim, a indústria como um todo registra queda de 1,6% na comparação com dezembro, informa o IBGE.
EM 12 MESES
Nos últimos 12 meses até janeiro de 2024, o desempenho oscila. Mesmo com a taxa negativa de janeiro, a indústria têxtil mantém a tendência de recuperação já registrada ao longo de 2023. Em 12 meses, acumula alta de 1,10%. Já a produção de roupas continua em baixa. Acumula redução de 6,70% em 12 meses até janeiro de 2024.
Também a indústria em geral acumula crescimento nos últimos 12 meses até janeiro de 2024. Avançou 0,40%, “intensificando o ritmo frente ao resultado registrado em dezembro de 2023 (0,20%)”, destaca o comunicado do IBGE. Porém, continua abaixo do patamar de fevereiro de 2020, portanto, antes da pandemia de covid-19, acrescenta o informe.
CONSULTE OS GRÁFICOS
Com base na pesquisa do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos que tornam a visualização mais rápida do desempenho dos dois setores industriais – têxtil e de vestuário – comparado à indústria como um todo.
Mensalmente o IBGE revisa os dados devido a ajustes sazonais. Dessa maneira, pode haver alterações nos gráficos de um mês para o outro.
Use as setas para consultar os gráficos. Também há a opção de isolar variáveis para comparações específicas.