A comparação com o primeiro semestre de 2022 mostra forte queda de 8,8% em roupas.
A forte alta de junho não foi suficiente para reverter a variação negativa da produção têxtil e de vestuário no Brasil, que cai no primeiro semestre. Nos primeiros seis meses de 2023, a indústria de confecção de roupas acumula baixa de 8,80% na comparação com o primeiro semestre de 2022, conforme a da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Assim como vestuário, também a produção têxtil cai nessa mesma comparação. Acumula queda de 3%.
De maneira geral, a produção da indústria brasileira como um todo encolhe 0,30% nos primeiros seis meses de 2023 sobre igual período de 2022.
Também em 12 meses até junho de 2023, as duas atividades permanecem com acumulado no campo negativo. Enquanto a produção da indústria têxtil acumula baixa de 7% no período, as confeções de vestuário acumulam queda de 9,30%.
Conforme o IBGE, a produção industrial brasileira como um todo tem variação negativa de 0,30% em 12 meses até junho.
PRODUÇÃO DE ROUPAS AUMENTA 4,9% EM JUNHO
Entre todas as 25 atividades industriais monitoradas pelo IBGE, a produção de vestuário é a que mais cresce em junho. Aumenta 4,90% sobre maio.
No setor têxtil, da mesma forma, a indústria produz mais em junho do que em maio, mas a um ritmo mais discreto. Cresce 0,10%.
A indústria como um todo também tem aumento discreto de 0,10%, mostra a pesquisa.
CONSULTE OS GRÁFICOS
Com base nos dados do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos que tornam a visualização mais rápida do desempenho dos dois setores – têxtil e de vestuário. Dá para acompanhar a variação do nível de produção no mês, no acumulado do ano e em 12 meses.
Mensalmente o IBGE revisa os dados com base em ajustes sazonais. Por isso, pode haver mudanças nos gráficos de um mês para o outro.
Use as setas para consultar os gráficos.