Entidade estima que o consumo de têxteis no país possa crescer 50% em 2016, passando para quase 20 quilos per capita
O Brasil tem potencial para aumentar em 50% o consumo de têxteis em 2016, alcançando 19,8 quilogramas per capita. A projeção foi divulgada em artigo assinado pelo diretor superintendente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e divulgado ao mercado na quarta-feira, 19.
Por essa análise, o desempenho do consumo na área nos próximos cinco anos equivaleria à expansão verificada em 16 anos. Segundo a entidade, em 1995, o consumo de têxteis foi de 8,7 quilos per capita, passando para 12,8 quilos, em 2011, estimulado basicamente pelo aumento de renda.
Porque o cenário de competitividade foi adverso para as empresas locais do setor, sustenta o artigo, que lista os problemas: “carga tributária, deficiência na defesa comercial, custo de capital e infraestrutura elevado, crescimento das importações e desequilíbrio cambial”. Ainda assim, a indústria do setor faturou R$ 90 bilhões, no ano passado, tem 30 mil empresas em atividade e sustenta 8 milhões de postos de trabalho, entre diretos e indiretos.