Atividade foi a que mais cresceu em volume e receita em junho, em relação a maio, mostra pesquisa do IBGE sobre o comércio brasileiro.
A antecipação do período de liquidação ajudou os indicadores de junho do varejo de moda, a atividade cujas vendas mais cresceram no mês. A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra avanço de 5,4% sobre maio em volume de vendas e de 4,7% em receita nominal para o comércio de roupas, tecidos e calçados.
Com esse resultado, o semestre das lojas de moda fica marcado pela instabilidade refletida pelo sobe-e-desce, com mês de alta seguido de outro em baixa.
Na passagem de maio para junho, o volume do comércio varejista mostrou expansão de 1,2%, com predomínio de taxas positivas alcançando seis das oito atividades pesquisadas, ressaltam os analistas do IBGE. A receita nominal do varejo em geral expandiu menos, com alta de 0,8%. É o terceiro resultado positivo consecutivo.
SOBRE JUNHO DE 2017
A comparação com igual mês do ano anterior revela o perfil disseminado de resultados positivos entre as atividades pesquisadas. Novamente, moda, com tecidos, vestuário e calçados figura entre os setores com desempenho em destaque nesse confronto. O comércio em geral cresceu 3%, em volume de vendas, e 2,4%, em receita nominal.
As lojas de itens de moda melhoraram os indicadores ao longo de 2017, apenas janeiro registrou alta profunda, e atípica, na comparação com o mesmo mês de 2016. Em junho, a alta foi de 4,6% em volume e de 6,7% em receita sobre junho de 2016, informa a pesquisa do IBGE. Mas, dentro da atividade, o desempenho do varejo de moda não foi uniforme entre os estados que são destaque na pesquisa.
Como acontece desde fevereiro, Minas Gerais continua a reanimar as vendas de moda mediante aumento de 32,4% em volume, quase o mesmo patamar de maio, e de 34,6% em receita. Foi o estado em que as lojas de moda mais cresceram. Outro destaque importante do setor foi o Rio Grande do Sul que revelou aumento de 22% em volume e 24% em receita. Pernambuco volta também a assinalar avanço expressivo de 18,4% em volume e 21% em receita.
O pior resultado foi registrado pelo varejo de moda em Santa Catarina, com queda de 14,3% em volume e de 5,8% em receita, em junho, em relação a igual mês do ano passado.