Para os lojistas, repor o estoque ficou mais barato pela primeira vez no ano, ainda que produtos têxteis tenham custado mais.
Os preços praticados no atacado brasileiro avançaram em junho, porém, com força menor que o salto dado em maio. O reajuste médio da indústria em geral foi de 0,52%. O desempenho de moda foi um pouco diferente. Depois do pequeno recuo no mês anterior, o custo dos produtos têxteis voltou a subir em junho, com ritmo mais lento que o da indústria como um todo. A indústria têxtil aumentou os preços em 0,38%, sob a pressão do incremento de custo dos tecidos de algodão.
A pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para determinar o IPP (Índice de Preços ao Produtor) apontou ainda que para as lojas de roupas repor o estoque ficou mais barato em junho, reforçando ainda mais o ambiente promocional que marcou o varejo brasileiro no mês. Os preços caíram 1,66%, puxados para baixo pela redução no custo de camisas, calças e artigos de malha (exceto roupas de dormir).
Sobre junho de 2015, o IPP registrou aumento de 5,67% em junho de 2016. Os reajustes aplicados pela indústria têxtil no período foram ainda mais severos, com crescimento de 7,93%. Já o preço das roupas ficou abaixo do aumento médio geral, apontando para expansão de 3,77%, revela a pesquisa do IBGE.