A nova edição do relatório Brasil Têxtil 2007 mostra que os desembolsos com a compra de máquinas aumentaram 20%, em relação a 2005
O setor têxtil e de confecção faturou US$ 33 bilhões, em 2006, no Brasil, praticamente o mesmo volume registrado no ano anterior, segundo o relatório Brasil Têxtil 2007, levantamento realizado anualmente pelo IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial) em parceria com a ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção). Os dados apurados indicam que o investimento em máquinas aumentou cerca de 20%. No ano passado, as empresas investiram
US$ 663 milhões.
A modernização do parque industrial refletiu em aumento de produção para todos os segmentos analisados pelo levantamento: fiação, tecelagem, malharia e confecção. A área de vestuário foi a que menos cresceu. Produziu 8,61 bilhões de peças, 1,7% a mais que o volume confeccionado em 2005. Malharia foi o segmento que experimentou maior expansão, quase 10%, saltando de 554,2 mil toneladas, em 2005, para 609,4 mil toneladas, em 2006.
No mesmo período, fiação e tecelagem produziram 3,8% a mais. A produção de fios saiu de 1,29 milhão de toneladas em 2005, para 1,34 milhão de toneladas em 2006. As tecelagens produziram 1,36 milhão de toneladas, em 2006, contra 1,31 milhão de toneladas no ano anterior.
O relatório aponta, ainda, que o consumo per capita de artigos têxteis e de vestuário cresceu 9,2%, no período, no país. Mas ressalta que a produção nacional por habitante/ano não teve o mesmo ritmo, crescendo 1,1%. “Com esse resultado, parte da demanda interna foi suprida pelas importações, que cresceram 33% em volume e 41% em valor”, destaca comunicado das instituições para anunciar a nova edição
do relatório.