Aumento de 1,8% nas vendas de julho levou a atividade a outro patamar mas é cedo para apontar recuperação.
Pela primeira vez em 2024, o varejo de moda acumula alta no ano. As vendas de roupas, tecidos e calçados aumentaram 0,50% de janeiro a julho em relação a igual período de 2023, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É a primeira alta que o varejo de moda acumula desde dezembro de 2022. Parte desse avanço, se de deve ao aumento de 1,80% no volume de vendas de julho.
A melhora das vendas do varejo de moda abrange também os últimos 12 meses até julho, ainda que o acumulado permaneça no campo negativo (-0,20%).
Em termos de receita nominal, o aumento no varejo de moda foi ainda maior. Na passagem para julho, a receita voltou a subir, com expansão de 2,60% sobre junho. A atividade registra o mesmo índice de alta de 2,60% no acumulado do ano. E sobe a 2,90% no acumulado dos últimos 12 meses até julho.
COMÉRCIO GERAL
Conforme o IBGE, a recuperação se espalhou pelo comércio como um todo, com cinco setores apontando crescimento. Depois da queda de junho, o comércio varejista em geral aumentou 0,60% o volume de vendas, acompanhado de receita nominal 0,90% maior que o mês anterior.
Assim, o comércio varejista como um todo permanece com alta acumulada no ano de 5,10% em volume de vendas e de 8,40% em receita nominal.
No acumulado dos últimos 12 meses até julho, o comércio brasileiro em geral vende 3,70% a mais em volume, com receita em alta de 6,50%.
DETALHES NOS GRÁFICOS
Para uma análise mais concentrada, veja os gráficos preparados pelo GBLjeans com base na pesquisa do IBGE. Os gráficos mostram a variação mensal de volume e receita do varejo de moda em comparação com o varejo geral. Também incluem o acumulado do ano e dos últimos 12 meses.
Para completar, confira o consolidado de todos os indicadores de moda de janeiro a julho de 2024. Basta escolher o mês ou o período.
