Em novembro, as vendas cresceram em relação a outubro, quando deram um salto, mostra a pesquisa mensal de comércio do IBGE.

Depois da forte alta de outubro, o varejo de moda avançou mais devagar em novembro. A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) aponta para alta de
3,6% em volume de vendas e de 4% na receita nominal do varejo de vestuário, tecidos e calçados. Ficou entre as cinco atividades monitoradas pelo IBGE (Instuto Brasileiro de Geografia e Estatística) que aumentaram os negócios ao longo do mês, quando comparados com outubro.As demais três tiveram queda de vendas e impactaram o índice geral de novembro. Caíram as vendas dos Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que têm peso de cerca de 45% na formação do índice geral. Parte dessa retração é atribuída à alta da inflação, que leva as famílias a cortarem gastos.
Conforme a pesquisa, o comércio varejista nacional como um todo ficou estável na passagem de outubro para novembro. Com variação de -0,1% em volume. Mas com receita que subiu 1,1%.
ACUMULADO DO ANO
Até novembro, o acumulado do ano demonstra que o varejo de moda avançou, mas não o suficiente para reverter as perdas causadas pelas lojas fechadas no auge do isolamento social por causa da pandemia de covid-19.
A pesquisa do IBGE informa que a redução de vendas dos varejistas de vestuário, tecidos e calçados atingiu em 11 meses variação negativa de 25,1% em volume e queda de 21,5% em receita na comparação com janeiro a novembro de 2019.
Todos os 12 estados que são destaque da pesquisa diminuíram em relação a 2019 na área de moda. O comércio da Bahia continua a liderar a queda, com redução de 32,7% das vendas na comparação com o exercício anterior.
Já o acumulado do ano para o varejo nacional cresceu 1,2% até novembro sobre 2019 em volume de vendas. No mesmo período, a receita nominal subiu 5,6%.