Projeção do IPC Maps aponta para potencial de consumo de R$221 bilhões.
Até o final de 2023, o varejo de moda brasileiro pode crescer 6,8% em relação a 2022, movimentando R$221,5 bilhões. A projeção consta de levantamento realizado anualmente pela consultoria IPC Maps. Os cálculos envolvem estimativas de despesas com vestuário, calçados, joias, bijuterias e armarinhos. Do total, vestuário sustenta cerca de 70%, estimado para movimentar R$150,4 bilhões, crescimento também de 6,8% em relação ao ano passado.
Pela projeção da IPC Maps, as outras duas categorias de moda deverão também crescer em 2023. Calçados pode atingir R$60,4 bilhões, aumento de 6,4% na comparação com as vendas de 2022. A categoria de Joias, bijuterias e armarinhos pode crescer 8% e alcançar R$10,6 bilhões.
Para a moda, a projeção revela desempenho bem superior ao do varejo brasileiro como um todo, estimado em R$6,7 trilhões para 2023, 1,5% acima de 2022.
CONSUMO POR CLASSE
Ao estender o levantamento para o comportamento de consumo por classe econômica, a IPC Maps detecta recuo apenas entre os consumidores da classe C em todas as categorias de Moda (-2,5%).
Dos R$150,4 bilhões que o varejo de vestuário pode movimentar em 2023, quase 80% representam compras de consumidores das classes B e C. Juntas podem render R$117 bilhões ao varejo este ano.
A diferença é complementada pelo consumo da classe A em parte muito próxima da estimada para as classes D e E.
NOVOS NEGÓCIOS
De acordo com a IPC Maps, em um ano o setor do varejo de moda foi reforçado com mais 15 mil comércios entre lojas de vestuário, calçados e artigos de viagens. Atualmente, o Brasil somaria 1.141.032 pontos de venda físicos.
As projeções da IPC Maps consideram o potencial por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do Brasil, tomando por base dados oficiais, combinados a ferrametas de geoprocessamento.
