Pela primeira vez no ano, segmento registra em setembro saldo positivo na oferta de empregos com carteira assinada, mostra Caged.

Como preparação para o movimento maior de final de ano, o varejo de vestuário abre mais vagas em setembro, do que fecha. É a primeira vez no ano que o segmento registra saldo positivo na oferta de empregos com carteira assinada. Os dados constam de levantamento realizado pelo GBLjeans no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Conforme o sistema, o varejo de vestuário abre 3.973 vagas formais em setembro.O comércio varejista de roupas de todas as regiões mantém saldo positivo de empregos. O sudeste lidera (1.223 novas vagas), seguido pelo nordeste (1.051 empregos novos). Para ver o saldo de outras regiões, clique nos gráficos ao final da reportagem.
Também o comércio atacadista de roupas aumentou as contratações. O Caged mostra que o saldo de setembro é o maior do ano, com a criação de 407 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Seguiu, assim, o comportamento da indústria têxtil que pelo quarto mês seguido, desde junho, mais contratou do que demitiu. Em setembro, o setor gerou 5.897 empregos. De modo que deixou o acumulado do ano com variação positiva desde janeiro. Com saldo acumulado de 1.277 empregos criados.
A indústria de confecção de vestuário apresentou forte alta nas contratações, refletindo o aumento de demanda. O segmento abriu em agosto 9.136 vagas formais. Ainda assim, a atividade acumula praticamente 50 mil vagas a menos do que tinha em dezembro de 2019.
COMPORTAMENTO DO EMPREGO NAS CONFECÇÕES NOS ESTADOS
Santa Catarina puxou as contratações entre as confecções de vestuário no estado, com a abertura de 2.376 empregos de carteira assinada. Seguido de perto pelos fabricantes de roupas de São Paulo que criaram 2.126 vagas no mês, de acordo com o Caged. Mas o aumento no nível de emprego no setor na área foi generalizado pelo país.
Navegue pelo gráfico abaixo, de modo a conferir a situação da indústria e do comércio de seu estado. Também consegue avaliar a evolução dos empregos de homens e mulheres no setor.
NÍVEL DO EMPREGO NO BRASIL
Em setembro, no país todo, as empresas geraram 313.564 vagas de emprego formal, conforme o Caged. A indústria de transformação influenciou o desempenho ao gerar 108.283 vagas a mais do que tinha no mês anterior.