Faturamento das lojas de roupas, tecidos e calçados ficou menor tanto em relação a janeiro quanto sobre fevereiro de 2015, registrando a maior queda do comércio.
Como aconteceu com todo o comércio varejista em São Paulo, também as lojas de roupas, tecidos e calçados enfrentaram em fevereiro queda do faturamento real em relação ao caixa de janeiro. Contudo, entre as nove atividades rastreadas pela pesquisa da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), moda foi a que enfrentou a maior retração em relação a janeiro: caiu 14,3%, faturando R$ 2,91 bilhões no mês.
Com receita de R$ 43,56 bilhões, o varejo como um todo caiu 2% frente a janeiro. Sobre fevereiro de 2015, a análise mostra comportamento diverso. O desempenho de moda continuou negativo. A receita do segmento encolheu 5,3%, formando o grupo das quatro atividades cujo faturamento diminuiu, junto com concessionárias de veículos, materiais de construção e outras atividades (que inclui combustíveis para veículos automotores; lubrificantes; livros, jornais, revistas e papelaria; artigos recreativos e esportivos; jóias e relógios; gás de cozinha; e outros artigos), mostra a pesquisa.
Os demais segmentos faturaram mais no confronto com fevereiro do ano passado, influenciando a alta de 2,7% registrada pelo varejo paulista como um todo, depois de quase um ano em queda. O varejo da capital São Paulo puxou para cima o faturamento real, com aumento de 4,2%, chegando a R$ 13,38 bilhões. Na área de moda houve variação dependendo do mês usado para base de comparação.
Em relação a fevereiro do ano passado, as lojas de roupas, tecidos e calçados da capital também experimentaram expansão de receita de 16,3%. No entanto, a receita de R$ 1,18 bilhão correspondeu à queda de 21,9% sobre o faturamento de janeiro, fazendo o indicador médio do varejo paulista ficar negativo em 2,1%. Também recuou no mesmo período o faturamento de autopeças (-6,1%); concessionárias de veículos (-2,7%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-1,1%); farmácias e perfumarias (-0,5%). As demais atividades mostraram alta de receita, informa a pesquisa.