Vicunha celebra Dia do Profissional Têxtil

Vicunha celebra o Dia do Profissional Têxtil

No mês em que se comemora o Dia do Profissional Têxtil, em 12 de setembro, a Vicunha faz uma homenagem a todos que trabalham no setor e, em particular, a seu quadro de pessoal, contando a história de vida de duas funcionárias e mostrando como a indústria têxtil mudou a vida delas. São duas mulheres que também representam a maioria da massa trabalhadora dessa indústria no Brasil.

São experiências diferentes, de áreas diferentes da companhia. Em comum, as duas enxergam a influência do que aprenderam para além dos limites das plantas industriais onde trabalham.

Conheça-as:

PERSONAGEM : ROSENI

Com 20 anos de profissão, Roseni Pereira considera que trabalhar na Vicunha representa um marco importante na vida dela, e não apenas do ponto de vista profissional. “A fama da Vicunha foi o que me inspirou a me candidatar (para a vaga aberta de coordenação de desenvolvimento)”, diz, lembrando que na época, 2010, seu plano era tirar um período sabático do trabalho e se concentrar nos estudos.

Mas a chance de realizar um sonho guardado desde os bancos da faculdade fez Roseni mudar de plano. Ela queria trabalhar na Vicunha. E conseguiu a vaga. Hoje, 11 anos depois, ela gerencia as plantas industriais de denim e denim colour da companhia em Pacajus e Maracanaú, no Ceará, e em Natal, no Rio Grande do Norte, onde está sediada.

A independência financeira conquistada proporcionou ajudar a família e estar mais próxima a ela, conhecer diversos países, e se sentir uma mulher empoderada que faz o que ama.

Antes mesmo de começar a cursar Engenharia Têxtil, acertou estágio na extinta Braspérola, fabricante de linho, que cumpria nos períodos de férias escolares, viajando do Paraná para o Espírito Santo.

Até que se formou e foi contratada. Passou por empresas de malharia circular, tecidos de decoração e camisaria até chegar ao denim em 2010.

No balanço, não se arrepende de ter trocado a engenharia civil pela têxtil. Viu a indústria avançar muito em direção à sustentabilidade desde que começou. “De fazer mais com menos”, diz, sobre a redução do consumo dos recursos naturais por parte das indústrias. Afirma que os produtos atuais são muito elaborados, que houve um salto tecnológico no setor ao longo desses 11 anos em que trabalha na Vicunha.

Como gerente de planejamento de produto busca contribuir para o equilíbrio no tripé que apoia a empresa sustentável que envolve aspectos econômicos, sociais e ambientais. “E a partir do momento que temos esse tripé, fazer o engajamento das pessoas que trabalham com você e com as que vão adquirir esse produto”, resume.

DESCOBERTA

“O têxtil para mim era um ramo desconhecido. Só sabia, conhecia, como a roupa que vestia”, lembra Roseni. Quando jovem pensava trabalhar na construção civil, como o pai. Contudo, a vida abriu outras oportunidades, que ela abraçou com paixão. Formou-se em Engenharia Têxtil, pela Universidade Estadual de Maringá, no campus de Goioerê, sua cidade natal, no noroeste do Paraná, em 2000.

COMO VÊ HOJE

“A indústria têxtil é uma das mais emblemáticas da história da humanidade. Ela que nos dá a nossa vestimenta. E também pela sua integração com os aspectos culturais, da sociedade, os costumes, os valores. É uma indústria que expressa o íntimo das pessoas, a comunicação, que traduz o bem-estar de cada um. A moda e o jeanswear proporcionam um jeito de vestir”.

FUTURO

“Gostaria de participar de uma campanha de valorização da produção nacional. Para que o setor volte a ser inspirador, atrativo. Atrair pessoas, fazer uma campanha de retenção de talentos para a futura geração têxtil e da moda. A moda do futuro vai exigir novas competências dos profissionais da indústria”.

PERSONAGEM : LARYSSA

Jovem, Laryssa Sousa trabalha no RH da Vicunha, baseada na planta industrial de Pacajus, no Ceará. Ela fala com entusiasmo sobre as atribuições que desempenha para os três parques industriais da companhia no Brasil. Tem 26 anos, e há quatro foi contratada como analista de qualidade de vida da empresa, que conheceu por intermédio de um programa de estágio para o qual foi escolhida e participou durante dois anos.

Até chegar à Vicunha, da indústria têxtil pouco sabia, ainda que criada como filha e neta de costureiras. A mãe e a avó sonhavam para ela e a irmã um futuro diferente, que incluísse um diploma universitário. Sem muito talento para a costura, como reconhece, e gostando de gente, optou por fazer a faculdade de Serviço Social.

“Quando a gente está na loja não tem a noção do que tem por trás de uma roupa. Da quantidade de pessoas, de todo o processo, de tudo que é utilizado. Quando cheguei aqui vi essa imensidão que é por fora. Realmente a gente desconhece”, comenta.

Fala entusiasmada sobre a quantidade de pessoas que circula pela planta e das diferentes profissões, como eletricistas, mecânicos, bombeiros, médicos. “É uma cidade aqui”, resume.

Laryssa conta que sua maior conquista foi a contratação pela Vicunha e a posterior ascensão profissional. Chegou a um patamar que nunca sonhou estar, além, de bens materiais que não imaginou ter.

Outra alegria foi a chance de levar a mãe a conhecer o local de trabalho através do programa Minha Família na Empresa, realizado regularmente pela Vicunha antes da pandemia de covid-19. “Foi gratificante trazê-la”, afirma.

Ela explica que hoje a Vicunha tem um público de funcionários jovens, como ela. “Acho muito bacana quando eu vejo aqui uma mulher com roupa de eletricista, uma mulher chefe da manutenção civil. Aqui temos. São mulheres jovens, cada vez mais conscientes”, analisa.

A empresa ainda tem profissões exercidas por um público mais maduro, alguns com nível de escolaridade menor que o dos mais jovens. Mas que há troca entre eles, assegura. Mesmo com alguns conflitos, “vão aprendendo um com o outro”.

Laryssa comenta que as novas gerações são muito mais ativistas dos que os mais velhos. Estão mais abertos a discutir temas como as relações homoafetivas, a luta das mulheres e posicionamento político.

Em sua função, além das ações de endomarketing, também tem que lidar com assuntos delicados como situações de violência doméstica, uso de drogas, adoecimento mental, problemas financeiros, conflitos familiares.

DESCOBERTA

“Não conhecia a empresa (quando começou). Fez com que eu me apaixonasse pelo setor têxtil e valorizar cada vez mais. É uma dimensão que chega nesse espaço, a quantidade de pessoas, a infinitude de profissões. É muita gente fazendo o processo acontecer.”

COMO VÊ HOJE

“A Vicunha me ensinou a ter consumo consciente. Aqui é uma escola. Aprendo de tudo e com todos. É uma comunidade. Há uma conexão. E isso é muito bacana. O meu processo vai impactar o processo de outros. Está tudo interligado. Todos nós estamos conectados a um meio-fim e todo mundo se ajuda.”

FUTURO

“Vejo mais inclusão de mulheres. Acho muito bacana quando vejo aqui uma mulher com roupa de eletricista, uma mulher chefe da manutenção civil. São mulheres jovens, cada vez mais conscientes. Hoje a gente tem funcionários jovens, conscientes daquilo que produzem, daquilo que fazem parte.”

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