Reunião do setor têxtil e de vestuário será realizada na sede da Euratex na próxima quinta-feira, 5 de junho, em Bruxelas, para discutir impactos no setor do livre comércio.
Encontro em Bruxelas, na sede da Euratex, a confederação européia do vestuário e têxtil, vai discutir o impacto dos acordos internacionais de livre comércio (os chamados FTA, de Free Trade Agreement) sobre a realidade das empresas, em especial dos pequenos e médios negócios, dos setores têxtil e de vestuário. A reunião está marcada para a próxima quinta-feira, 05 de junho, e dela deverão participar os principais países com assento na OMC (Organização Mundial do Comércio), criada pelo Acordo de Marrakesh, assinado ao final de 1994, e que, portanto, completa 20 anos em 2014.
Mas, a indústria setorial só veio a estar sujeita às regras gerais da OMC em 2005, quando foram encerradas todas as restrições depois de mais de quarenta anos de comércio com quotas de importação, afirma comunicado da Euratex. Com base em dados da OMC, a entidade setorial diz que a receita mundial com exportações de têxteis e vestuário mais do que dobrou entre 2000 (US$ 240 bilhões) e 2012 (US$ 547 bilhões), influenciada pelas novas regras globais de comércio (veja o gráfico abaixo).
O Brasil tem participação prevista justamente no painel que trata dos impactos desses acordos e as perspectivas da indústria do setor, com representante da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e do Vestuário), além de entidades setoriais do Japão, da Índia e de Taiwan. Do encontro participam ainda representantes da Coréia e da África, além das entidades europeias. Registro para ausência de representantes dos Estados Unidos e da China.
