No primeiro balanço depois da consolidação de todos os negócios da marca, grupo PVH comemora desempenho do mercado internacional.
Ao anunciar os resultados do ano fiscal que terminou em janeiro, o grupo PVH dono da Calvin Klein, da Tommy Hilfiger e do portfólio Heritage Brands (que inclui sete marcas próprias, como a Speedo e a Arrow, e mais 12 licenciadas, como DKNY e Michael Kors), indicou que está bem satisfeito com o desempenho das vendas no mercado brasileiro. Dos US$ 688,42 milhões apurados pela CK, praticamente metade corresponde aos negócios da área internacional, ante US$ 63,35 milhões registrados no exercício anterior.
A investidores o CEO da PVH, Emanuel Chirico, afirmou que “estamos muito satisfeitos com os negócios da Calvin Klein no Brasil e na Ásia”. Todavia, os números poderiam ser ainda melhores no mercado internacional, não fosse a queda de 7% das vendas de jeans na Europa. Segundo o executivo, uma das decisões para o ano fiscal que começa será reduzir os períodos de liquidação e a participação em clube de vendas das linhas de jeans e underwear, nos Estados Unidos e na Europa, de modo a trazer esses segmentos para o mesmo patamar de margens saudáveis das demais linhas.
Para 2015, a PVH prevê crescimento de 5% para a Calvin Klein, no ano fiscal de 2015. Considerou que essa projeção “não é tão alta como seria de esperar”, disse Chirico, atribuindo aos ajustes que deverão ainda ser feitos ao longo do primeiro semestre em termos de aperfeiçoamento de qualidade e estilo do jeans, cujos benefícios só serão percebidos no segundo semestre com a coleção do inverno.
Este é o primeiro balanço depois que a holding PVH retomou o controle de todas as linhas da Calvin Klein (underwear, jeans, acessórios e perfumes), com a aquisição da Warnaco, em novembro de 2012. Mais consolidada, a Tommy Hilfiger cresceu apenas 1,1% de um exercício para o outro. E, de novo, a área internacional assinalou melhor desempenho da marca com expansão de 2%. O portfólio da Heritage Brands consolidado respondeu por US$ 2 bilhões do faturamento da holding, tendo crescido 25% em relação ao mesmo período do ano passado.
Como um todo, a PVH faturou US$ 8,18 bilhões no ano fiscal encerrado, com alta de 35% sobre o exercício anterior. Com essa perfomance, deixou para trás prejuízo de US$ 37,56 milhões para registrar lucro de US$ 80,74 milhões, revela o balanço, cujos dados foram publicados esta semana nos Estados Unidos.