Um tribunal federal de Nova York, nos Estados Unidos, deu ganho de causa à empresa italiana que estima ter perdido mais de US$ 2 milhões com a venda de produtos falsificados.
A italiana Diesel ganhou uma ação judicial que move contra 83 sites que praticavam cybersquatting — prática de registrar nomes como domínios de internet, na esperança de vendê-los com lucro aos donos legais da marca. Um tribunal federal de Nova York, nos Estados Unidos, deu ganho de causa à empresa que estima ter perdido mais de US$ 2 milhões com a venda de produtos falsificados. Em comunicado oficial, o fundador da Diesel, Renzo Rosso, afirmou que a empresa faz esforços contínuos para neutralizar ataques, sendo que foi uma das primeiras marcas a lançar vendas por comércio eletrônico em 1996.
A ação contra a pirataria envolveu uma força-tarefa dedicada a proteger os consumidores de adquirirem produtos falsificados, operando tanto em comércio online como offline. Em 2014, a Diesel identificou 83 sites (que pertenciam a apenas nove proprietários) que criaram a falsa impressão de terem autorização de vender produtos genuínos, usando a marca registrada da empresa no nome de domínio. A Diesel avalia que esses sites venderam milhares de réplicas de produtos com etiquetas falsas, prejudicando a reputação e o patrimônio da marca.
O tribunal de Nova York também impôs aos acusados, em caráter permanente, o impedimento de cometer outras infrações, incluindo o uso de qualquer marca Diesel em conexão com publicidade não autorizada e venda de bens. Também ordenou aos réus que transferissem para a Diesel ou cancelassem os nomes de domínio dos sites infratores, além de determinar a destruição de todas as mercadorias falsificadas em posse dos réus.