De acordo com estudo do NPD Group, embora o varejo tenha comercializado menos jeans no último ano, os millennials mais velhos aumentaram o consumo nessa categoria de produtos.
Ao analisar o comportamento das vendas de jeans no mercado dos Estados Unidos, no período de 12 meses, de junho de 2014 a maio de 2015, estudo do NPD Group divulgado na semana passada concluiu que o varejo faturou 5% a menos que igual intervalo passado com a comercialização de calças de denim. Porém, destaca o comunicado de lançamento do estudo, na semana passada, os jovens seguraram as vendas, especialmente os millennials mais velhos. Nessa faixa que abrange consumidores entre 25 e 34 anos de idade o estudo detectou aumento de 13% nas compras.
Com esse avanço, os millennials, que inclui os jovens a partir de 18 anos passaram a responder por 28% do mercado de jeans nos Estados Unidos, 2% a mais em valores, ressalta o comunicado. Para o analista do NPD, Marshall Cohen, responsável por essa vertente de mercado, a indústria de denim americana tem diante de si uma grande oportunidade desde que “proporcione um mix mais amplo de produtos capaz de agradar a um público maior, com variedade de estoque nas lojas”. Se conseguir dar essa virada “vai preencher a lacuna entre o que os consumidores estão comprando e o que eles realmente querem comprar”, afirma o analista.
O relatório menciona outra pesquisa anterior na qual a equipe do NPD identificou que 63% dos consumidores dos Estados Unidos afirmaram que amam jeans, mas apenas 32% deles compraram uma calça jeans em cinco meses. Um dos motivos levanta o estudo está associado ao fato de que um em cada quatro consumidores disseram que não conseguem encontrar calças jeans de que gostem ou que lhe caiam bem.
Na divisão de faturamento do mercado americano de jeans, a geração Z (abaixo de 17 anos) corresponde a 24% de participação, sustentando junto com os millennials 52% do total. Os outros 49% estariam divididos entre a geração X (de 35 a 49 anos); os Baby Boomers (de 50 a 69 anos); e a Silent Generation (acima de 70 anos), com apenas 5%.