Lucky Brand, por exemplo, anunciou o lançamento de coleção-cápsula totalmente produzida nos Estados Unidos.
Com o aumento de salários promovidos na China, as perigosas condições de trabalho em Bangladesh (Índia) e a pressão mundial sobre relações extorsivas de emprego e impacto ambiental têm impulsionado o movimento Made in USA, especialmente de jeans. Entre os anúncios mais recentes de retorno à produção doméstica está o da Lucky Brand, que desde 2010 manda fazer fora dos Estados Unidos tudo o que vende.
A marca anunciou que desenvolveu uma coleção-cápsula de jeans, com produção que não excederá 150 mil peças e que será distribuída por fábricas de Los Angeles, na Califórnia, e Tullahoma, no Tenessee. De acordo com informações de agências internacionais, a empresa informa que também o denim usado nessa coleção será de um fabricante local. Para o jeans, o principal pólo de produção é Los Angeles, onde se encontram lavanderias especializadas e confecções preparadas para fabricar o que se costuma chamar de jeans premium.
Produzir dentro dos Estados Unidos é mais caro que no exterior, mas, o discurso do I’ll be back ganha viés nacionalista, de estar dando trabalho a americano; toques de gestão (maior controle sobre qualidade da produção e de estoque, além de agilidade em responder as demandas da moda). Acreditam que o aumento de custo da produção doméstica poderia ser em parte abatido com a redução no custo de transporte e no tempo de fazer as mercadorias chegar às lojas.