Um terço das empresas da região planejam incorporar algum tipo de dispositivo ao ambiente de trabalho ainda neste ano.
As empresas estão levando as tecnologias vestíveis mais a sério, segundo uma pesquisa conduzida no final de 2014 pela Ipswitch, desenvolvedora norte-americana de software de monitoramento de redes. O estudo avaliou como as organizações planejam adotar a tecnologia vestível e quão preparadas estão. A pesquisa mostrou que um terço das empresas européias (aproximadamente 35%) planeja introduzir algum tipo de tecnologia vestível no ambiente de trabalho, ainda neste ano, e os dispositivos ficarão conectados à infraestrutura corporativa de tecnologia da informação.
O dado mais preocupante da pesquisa, segundo a empresa, é que apenas 13% das organizações afirmaram ter definido uma política para gerenciar o impacto das tecnologias vestíveis, mostrando que as companhias não estão avaliando os efeitos da massificação dos novos dispositivos no desempenho e na segurança das redes. A consultoria aconselha aos gestores rever as políticas de uso e segurança dos dispositivos trazidos pelos executivos para a empresa (Bring Your Own Device ou BYOD). Além disso, precisam saber quem está conectando quais equipamentos e para que o fazem e avaliar a capacidade da rede. E, independentemente dos equipamentos vestíveis serem de uso pessoal ou profissional, os ajustes às políticas e às infraestruturas corporativas serão obrigatórios.
O termo “computação vestível” ou “tecnologia vestível” refere a-se a uma nova abordagem da computação que diz respeito à interação homem-máquina, pela qual os dispositivos são diretamente conectados ao usuário. Estão nesta categoria os smartwatches, óculos inteligentes e roupas conectadas a sensores.