Parceria transpacífica (TPP na sigla em inglês) unirá doze países como Estados Unidos, Japão, Malásia, Cingapura, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Peru e México.
A indústria têxtil do Vietnã será uma das mais beneficiadas pelo acordo de livre comércio Ásia-Pacífico (TPP, na sigla em inglês), assinado nesta semana entre os Estados Unidos e Japão com onze países. O Vietnã é o segundo maior fornecedor de vestuário dos Estados Unidos, depois da China, que não está no acordo, e é aquele que receberá mais investimentos no curto e médio prazo por causa de sua posição estratégica.
A parceria transpacífica de livre comércio, acordo do qual o Brasil ficou de fora, vai incrementar trocas comerciais entre os Estados Unidos e Japão, Austrália, Brunei, Canadá, Cingapura, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã.
As importações norte-americanas de vestuário do Vietnã alcançaram US$ 22 bilhões em 2014, mesmo com tarifas que penalizam o país em 12% a 20%. Com o novo acordo, e zerando essa barreira, as perspectivas de exportação do país vietnamita para os Estados Unidos podem crescer exponencialmente, segundo analistas de mercado.
Os países participantes do TPP estão aguardando as últimas definições que vão determinar quais produtos vão se beneficiar do acordo de livre comércio e se haverá a exigência de que também as matérias primas terão que ser dos países participantes. Este problema seria o único elemento que frearia o desenvolvimento da indústria de vestuário vietnamita pois ela depende de importações de tecido da China e Coréia do Sul que estão fora do acordo do TPP.