Com a injeção de recursos a ser realizada pelo fundo de investimentos, empresa planeja ampliar a rede de varejo da marca, a oferta de produtos e as vendas online.
No início do mês, as duas companhias que controlam a Versace anunciaram ter firmado acordo com o fundo de investimento americano Blackstone, que envolve 210 milhões de euros (em torno de US$ 292 milhões). Pelo acerto divulgado, o fundo irá injetar US$ 150 milhões de euros (US$ 208 milhões), a serem aplicados em projetos de crescimento da marca. A inversão mira a ampliação da rede de varejo da marca, tanto em mercados emergentes como nos já amadurecidos; a expansão do portfólio de marcas da companhia, como a Versus Versace; a diversificação da oferta de produtos, especialmente dos acessórios; e fomentar as vendas online, descreveram as companhias.
Outros 60 milhões de euros (US$ 84 milhões) correspondem à compra de ações da GiVi Holding e da Gianni Versace. Segundo o Blackstone, com o desembolso total, o fundo deterá 20% do capital da empresa, que projeta receita de 480 milhões de euros (US$ 667 milhões) para 2013, cujos resultados serão divulgados ao final de março. Em comunicado ao mercado, os novos sócios afirmaram que a família Versace – a irmã Donatella, o irmão Santo e a sobrinha Allegra – permanecerão no “coração da empresa”.
Para analistas internacionais, além da expansão, a marca deveria empregar parte desses recursos no rejuvenescimento, especialmente da parte de estilo. Do ponto de vista financeiro, a Versace voltou a ser uma empresa rentável desde 2011 e essa recuperação é atribuída ao trabalho de Gian Giacomo Ferraris, que assumiu a presidência em 2009.