Nesta última etapa do projeto iniciado em 2014, a companhia especializada em moda infantil investiu R$ 5 milhões
Para ampliar a capacidade de estocagem e facilitar a movimentação de carga, a Brandili iniciou há quatro anos um amplo projeto de automatização da sua área de expedição de mercadorias que consumiu até o momento R$ 20 milhões. A última etapa absorveu R$ 5 milhões do total e incluiu a compra, implementação e a entrada em operação há cerca de um mês de um quarto robô. “É a primeira expedição automatizada da América Latina na área”, afirma a companhia especializada em moda infantil.
Ainda de acordo com a empresa, o reforço vai permitir aumentar em 30% a capacidade de atendimento de pedidos e o volume em estoque. A previsão é de que as novas ferramentas permitam a cada operador separar em torno de 2 mil peças por hora e estocar 29 mil caixas. A expectativa é do supervisor de expedição da companhia, Jonas Rahn. Com os três primeiros robôs em operação desde julho de 2016 houve um expressivo ganho de produtividade, declara a Brandili em comunicado ao mercado. São separadas 1,5 mil peças por hora/operador, com estoque de 21 mil caixas em modelo vertical de armazenagem que ocupa mais e melhor o espaço.
“Antes da automação, a produtividade média de separação tradicional e manual era de 300 peças por operador/hora”, compara Rahn. A área total da expedição conta com cerca de 4 mil metros quadrados, informa a empresa que consome 300 toneladas de malha por mês e produz cerca de 15 milhões de peças por ano, no parque fabril localizado na cidade de Apiúna, em Santa Catarina.
Segundo a companhia, a montagem do quarto robô em outubro envolveu o trabalho de 25 profissionais. Desde a compra até a entrada em operação do robô, o prazo varia de 12 a 14 meses. “A etapa mais longa do processo é a fabricação do robô, pois o mesmo é customizado para atender as necessidades da Brandili. Já a montagem se divide basicamente em três etapas: montagem da estanteria, espaço onde as caixas serão armazenadas (estoque vertical); montagem dos trilhos e robô; programação e configuração do software do robô para se adequar aos processos da nossa expedição”, explica em comunicado Rodrigo Raphaeli, coordenador da equipe de manutenção elétrica da Brandili.