Segundo ponto da varejista de moda tem inauguração prevista para a segunda quinzena de agosto, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo.
Com clientela acumulada a partir de vendas em grêmios de empresas e investimento em redes sociais, a Dassi Boutique ampliou os negócios em uma década. Na contramão da crise que tem feito os investimentos encolherem no Brasil, a empresa reservou R$ 2 milhões para a abertura de sua segunda loja de mil metros quadrados. A inauguração está prevista para a segunda quinzena de agosto, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, conta Sirlene Costa, que fundou a empresa em 2011.
A Dassi vende roupas que vão do jeans e os tricôs aos vestidos de festa, além de bijuterias, calçados, biquínis, lingerie e produtos de beleza, como perfumes e maquiagem. É dedicada ao público feminino, comercializando de 4 mil a 5 mil itens na loja atual, aberta em 2016. Mais recentemente, a varejista incluiu a linha de tamanhos grandes.
O novo ponto terá dois andares de área de vendas, 30 provadores, 20 caixas e ficará próximo à estação Adolfo Pinheiro, do metrô, em uma região bastante movimentada do comércio do bairro de Santo Amaro, na capital paulista. No novo endereço, vai concorrer com varejistas consagradas como Renner, Marisa e Besni.
A primeira loja tem 400 metros quadrados, dois andares de venda e 17 provadores. Fica próxima do Centro Empresarial de São Paulo, no Jardim São Luiz. Ali trabalham 70 pessoas.
JEANS É A LINHA QUE MAIS VENDE
O jeans é o carro-chefe das vendas da Dassi, afirma Sirlene. Por semana são vendidas de 5 mil a 7 mil peças, entre calças, shorts, camisas, macacões, vestidos, entre outros modelos. A empresária conta que a estratégia da empresa tem sido a de trabalhar com preços baixos, margem enxuta e compensar com o volume de vendas. Cada calça de denim custa em torno de R$ 50. O jeans é produzido por uma fábrica de Pernambuco para a Dassi.
O preço praticamente de atacado atrai multimarcas e sacoleiras, além do consumidor final. O tráfego intenso de clientes deixou a loja pequena, foi quando no ano passado Sirlene passou a procurar mais um endereço.
A Dassi começou em 2011, com Sirlene vendendo sapatilhas para mulheres nos clubes de compras comuns nas grandes empresas. A rede de atendimento foi crescendo e ela ampliou o mix com roupas. O volume de vendas levou à abertura de uma loja pequena de apenas 4 metros quadrados, vendendo roupas mais formais do que as atuais, com estilo próprio para o trabalho. Para atrair demanda, a empresária contou com os contatos com as clientes das empresas e divulgação pelas redes sociais, pagando a influencers. A estratégia funcionou. Atualmente, tem 2,1 milhões de seguidores no Instagram da loja.
Rapidamente a loja ficou pequena, conta a empresária. E a Dassi migrou para a venda online, que suportou os negócios enquanto a empresa procurava um ponto maior para instalar a loja. A inauguração da loja maior foi em 2016. O perfil foi mantido no início, mas depois readequado para peças de modinha e preço baixo, alavancando os negócios, observa Sirlene.
Além do site e da loja física, a Dassi aceita encomendas também pelo Whatsapp mantendo para isso uma equipe de dez pessoas. Essa estrutura de comércio eletrônico ocupa um endereço na mesma rua da loja atual.