Empresa catarinense pulverizou a carteira de clientes e ampliou o número de representantes que passou de 65 para 75, incluindo mercados fora do Brasil
Seguindo o planejamento de expansão, a Fakini terminou o ano passado alcançando 8 mil pontos de venda, com crescimento de 1 mil lojas abertas entre Brasil, Paraguai, Costa Rica, Chile e Panamá, e aumento de 15% no faturamento, cujo valor a empresa não informa. De acordo com o diretor comercial da confecção, Francis Fachini, a estratégia para atingir esse resultado baseou-se na pulverização da carteira de clientes e a ampliação do número de representantes comerciais, que passou de 65 para 75. Eles atendem agora dez novas regiões, principalmente no interior dos estados do Rio de Janeiro e de Goiás.
O diretor comercial prevê repetir o crescimento de 15% em 2018 com a expansão das vendas entre os atuais clientes. Para atender a demanda, a Fakini continua investindo em automação industrial e no espaço fabril de modo a melhorar a qualidade do produto. A empresa implantou no final do ano passado um sistema de estamparia rotativa com o intuito de dar mais rapidez ao processo, e continua aperfeiçoando o parque de tecelagem de malhas, adaptando novos recursos em máquinas já existentes. O jeans está presente na marca infanto-juvenil Playground, enquanto as demais etiquetas (Fakini, Fakini Woman e Fakini for Fun) têm como foco a malha, diz Fachini.
Outra aposta da empresa é no comércio eletrônico que atende o varejo e cresceu 35% no ano passado. “Ainda é pouco representativo no mix de vendas, mas tem muito potencial”, afirma o executivo.
Em um ano, a Fakini passou de 800 colaboradores diretos para 1 mil funcionários nas empresas do grupo que conta com seis plantas, todas instaladas em cidades de Santa Catarina: duas em Pomerode, além de unidades em São Bento do Sul, Mirim Doce, Taió e Agrolândia.