Experiência envolve grupo pequeno de varejistas da plataforma que obteve lucro no trimestre.

A partir de agosto a Farfetch testa o projeto Connected Retail, que permitirá experiências de omnichannel
com consumidores da plataforma. Por enquanto, a iniciativa envolve um grupo de varejistas que já operam no marketplace e têm lojas físicas. O anúncio acompanhou a divulgação do balanço do segundo trimestre da empresa.Mencionado como negócio recente no relatório de desempenho, o projeto não foi detalhado pela Farfetch. Mas ao noticiário especializado, a área operacional da plataforma de comércio eletrônico explicou se tratar de uma aplicação móvel, que fará a conexão com as lojas de varejo.
E alertará o cliente da Farfetch sobre a disponibilidade numa loja próxima de onde ele se encontra de um produto sobre o qual demonstrou interesse no site.
“O Farfetch Connected Retail permitirá experiências omnichannel e personalizadas para os consumidores Farfetch e impulsionará o tráfego para os locais físicos dos varejistas”, destacou o relatório de desempenho.
VOLTA AO LUCRO
Comparada ao segundo trimestre de 2020, a receita da Farfetch aumentou 43% para US$523 milhões. No mesmo período, o GMV (Gross Merchandise Volume), ou Valor Bruto de Mercadoria, ultrapassou US$1 bilhão, de abril a junho. “E mais do que dobrou em comparação ao Q2 2019”, informou a companha no balanço financeiro.
A empresa também reverteu o prejuízo que enfrentou no ano passado. No segundo trimestre de 2021, registrou lucro líquido de US$87,9 milhões.
O balanço informa que até junho a Farfetch operou com 3,4 milhões de clientes ativos, 390 mil SKUs e 1,4 mil vendedores.
Além de informar que a Farfetch testa o projeto de omnichannel, o relatório destaca iniciativas realizadas no trimestre. Uma delas foi a aplicação de compra 3D imersiva, desenhada exclusivamente para o lançamento da bolsa Olympia da Burberry. Aponta como outro destaque o lançamento da coleção Happy Sport de relógios da Chopard com recursos de provador virtual interativo.