Com a capacidade integralmente ocupada, a empresa que só faz PL, pretende expandir a produção para 50 mil peças por mês, sem ampliar as instalações
A Folini Têxtil, indústria que trabalha com PL (private label) localizada em Laurentino (SC), decidiu criar o segundo turno para conseguir atender o alto nível de pedidos com o qual vem trabalhando. Com essa medida, a empresa pretende aumentar em 50% o volume de produção da área de confecção durante 2009.
De acordo com Alcides Cristo Folini, sócio fundador da empresa, outra medida para melhorar o fluxo de produção será ampliar a capacidade da área de corte, hoje em parte terceirizada. Para isso, a Folini vai comprar mais quatro máquinas de corte manual, além das quatro que já têm, num investimento que irá consumir aproximadamente R$ 70 mil.
“Quero aperfeiçoar a parte de corte para ter mais agilidade e para dispor de estrutura para dar conta de todos os pedidos”, afirma Folini. De acordo com ele, para suportar o volume de pedidos, parte da produção é repassada a facções.
Atualmente, a Folini produz 35 mil peças por mês ante uma capacidade instalada para 50 mil peças por mês. Com a criação do segundo turno, existe a possibilidade de o volume de produção dobrar, chegando a 70 mil peças por mês, mas inicialmente, o empresário mantém os pés no chão. “No momento, meu planejamento visa aumentar a produção, fazendo 50 mil peças por mês”, explica o empresário.
A Folini começou como confecção há 16 anos e trabalha com PL há cinco anos, produzindo apenas jeans. Apesar de trabalhar como PL, a empresa não conta com lavanderia própria, preferindo operar com parceiros da região. A confecção está instalada em uma área de 1,4 mil metros quadrados. A empresa tem como principais clientes a Cia Hering, com a marca Puc, e o grupo Marisol, com as marcas Lilica Ripilica, Pakalolo, Tigor T.Tigre, todas direcionadas ao público infantil e juvenil.
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