Criada em 1978, como empresa especializada em roupas profissionais, a confecção planeja levar seu modelo de trabalho para outros estados além de São Paulo.
No mercado há 36 anos, a Four Uniformes busca expandir os negócios para atender empresas de fora do estado de São Paulo a partir do ano que vem. Elizabeth Rocha, estilista e proprietária da confecção, gostaria de ampliar a quantidade de empresas atendidas, uma vez que o trabalho hoje em outras regiões ainda é muito pontual. Ela conta para isso com o modelo que adotou desde o início, enfatizando as roupas do que chama de linha social, além dos uniformes mais comuns.
Estão na lista de clientes grandes instituições, como o Hospital de Clínicas de São Paulo, a rede de docerias Ofner, a rede de farmácias de manipulação Weleda, a Lello Imobiliária, a construtora OAS, escritórios de advocacia e cartórios. “Sempre tenho o olhar da moda em qualquer projeto que desenvolvo”, afirma a executiva. Um dos modelos oferecido é o kit inteligente. “Gastando a mesma coisa, a empresa consegue que o funcionário use combinações diferentes diariamente. Por exemplo, geralmente o pessoal pede blazer, duas calças, uma saia e cinco camisas. Todas iguais. Eu procuro fazer diferente: ponho um blazer, um vestido, um colete, duas blusas e duas calças, de maneira que a pessoa possa variar no dia a dia. Isso dá um tempero”, explica. Variações que procura estender também para os uniformes comuns, como entregar três jalecos, cada um diferente do outro, mas, que se ajustam ao projeto desenvolvido.
Sobre volume de produção, Elisabeth não fala. Conta apenas que um kit feminino da linha social pode ter de seis a oito peças por pessoa e o masculino, em torno de seis peças por funcionário. Parte da produção é interna e outra terceirizada, movimentando em torno de 60 pessoas ao todo, entre profissionais diretos e indiretos. Entre os tecidos com os quais trabalha, ela diz que sarja já tinta ou estampada é comprada de fornecedores locais, como Santista e Santanense, e sempre para a linha profissional.