Tecnologia de identificação por rádiofrequência é usada para controle de mercadorias, da fábrica às prateleiras
A Haco Etiquetas firmou parceria com a norte-americana Valid para o desenvolvimento de projetos de RFID (identificação por rádiofrequência). A tecnologia permite o rastreamento de produtos por meio de chips instalados nas etiquetas. Pela parceria atual, a Haco fornece as etiquetas e cuida da comercialização e prospecção de mercado, enquanto a Valid é responsável por produzir os chips.
Desde 2008, a Haco tem uma unidade voltada ao desenvolvimento de soluções RFID, que podem ser aplicadas para controle em várias etapas da produção, desde o estoque na fábrica até a prateleira das lojas. “A área de RFID é muito abrangente, por isso, as duas empresas analisam o projeto em parceria e desenvolvem uma solução específica para cada caso”, diz Fabiano Holetz, especialista na tecnologia RFID da Haco.
Ele explica que os produtos agregando a tecnologia RFID ainda têm uso restrito no mercado brasileiro devido ao preço. “Uma etiqueta comum é vendida em média por R$ 0,10, já uma peça com um chip RFID varia de R$ 0,60 a R$0,90”, compara. Há projetos em curso, garante Holetz, mas sobre os quais as empresas mantêm sigilo.
A Haco mantém, ainda, parceria com a RDN, empresa finlandesa que comercializa leitores, transmissores, antena e software para operar as informações contidas nos chips. De modo geral, por enquanto, apenas grandes varejistas e fabricantes investem na tecnologia, como o Wal-Mart que, nos Estados Unidos, exige de grande parte dos fornecedores da rede o uso de RFID para controle de estoque.
foto: GBLjeans