O serviço exclusivo proporciona vendas de produtos com maior valor agregado
De detalhe obrigatório, a etiqueta é hoje um pequeno luxo, um adorno da roupa e um recurso de marketing para as confecções. A tradicional fábrica Helvetia aposta em informação de moda para atrair clientes mais interessados em qualidade que em quantidade.
Com 73 anos de história, a Helvetia produz 700 milhões de etiquetas por ano. Segundo Milena de Lima Sliumba, coordenadora de marketing, a Helvetia tem hoje quatro grandes concorrentes. Para conquistar a liderança no mercado interno, além da tradição que a marca carrega, a indústria implantou há cerca de três anos um sistema de informação de moda exclusivo para seus clientes.
A empresa mantém a estrutura básica de representantes comerciais e incluiu a figura de promotoras de moda, que são profissionais formadas na área e que oferecem consultoria em tendência de cores, tecido e modelos com o auxílio de um mostruário que reúne com 25 coleções de etiquetas. A pesquisa das novidades e feita com viagens pelo mundo e constante pesquisa na área têxtil.
O novo serviço trouxe uma mudança no perfil de vendas da empresa. “Estamos fazendo mais produtos com maior valor agregado. As marcas estão investindo em etiquetas diferenciadas e duráveis. As confecções estão apostando em etiquetas artesanais. O desenho da etiqueta muda a cada coleção”, afirma Milena. Em outras palavras, a Helvetia vende produtos com custo maior e em quantidade menor.
No segmento jeanswear, as etiquetas externas mais usadas são em couro e zetex, um tipo de papel mais resistente. Internamente são usados galões e modelos de etiquetas bordadas feitas de cetim, tafetá com os fios ultrafinos e com alta resolução de imagem chamada de dasmak, o best-seller da Helvetia. Para a coleção do Verão/2007, a indústria lança a superdasmak, com definição superior. A identificação da peça também pode ter acabamentos especiais, como cristais Swarovski.