J.O. Confecções planeja inaugurar oito lojas Cyclus até 2012

A empresa investe na expansão da marca própria para a região centro-oeste, com previsão de aumento de 50% no volume de produção, além da abertura de centros de distribuição e atendimento ao cliente no período

A paranaense J.O. Confecções traça metas ousadas para a marca própria Cyclus, prevendo abrir oito novas lojas de varejo até o fim de 2011, somando 15 unidades no Brasil. Do total, três unidades estão previstas para serem abertas ainda em 2010 no Paraná, completando dez unidades no estado. A inauguração das outras cinco lojas, que marcam a expansão da Cyclus para a região centro-oeste, está programada para 2011, divididas entre as capitais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O investimento total do projeto é estimado em, no mínimo, R$ 700 mil.

“Já conhecemos bem as cidades de Cuiabá e Campo Grande, e acreditamos que haja bastante espaço para crescimento nessa região. A ideia é entrar no centro-oeste por essas capitais e crescer para alcançar os estados do Acre e Rondônia”, conta Alcides Carlesso Jr., proprietário da J.O. Confecções. Além das lojas próprias de varejo, a Cyclus é vendida por 350 multimarcas e cerca de 40 lojas parceiras, que compram mensalmente mini coleções da marca.
 


Segundo o executivo, a empresa também tem planos de abrir centros de distribuição da marca nas regiões nordeste e centro-oeste em janeiro próximo, visando atender a demanda gerada pelos lojistas revendedores da Cyclus. “Já há parceiros interessados no projeto, e showrooms deverão ser montados nessas regiões para facilitar a revenda de produtos. Esses mercados são pontos estratégicos para o crescimento da marca, e estimamos que o número de multimarcas possa crescer em cerca de 30% ao longo de 2011”, conta Carlesso. 

Com uma média de até 200 modelos lançados por mês, a Cyclus tem 70% de sua produção direcionada ao denim, sendo os 30% restantes representados por peças em malha e acessórios, que têm produção terceirizada.



Além do aumento da carteira de clientes, a confecção avalia obter crescimento aproximado de 50% no volume de produção em 2011, atingindo uma média de 75 mil peças mensais entre denim e sarja. Desse total, cerca de 70% serão direcionados a trabalhos de private label (PL), sendo os 30% restantes divididos entre as marcas próprias da empresa: a Cyclus e a Club Denim.

“O segmento de PL é de extrema importância para a empresa e todos os nossos clientes estão em crescimento. O aumento que teremos em produção no próximo ano deverá se dividir entre a parte de PL e as marcas próprias. Contudo, estamos analisando a possibilidade de fazer negócio com novos parceiros que possam crescer junto com os clientes, tendo em vista que é possível ser necessário direcionar uma parcela maior que a prevista para as marcas da J.O.”, comenta o proprietário, acrescentando que os trabalhos de lavanderia da empresa também são terceirizados. 



Criada há pouco mais de um ano, a marca Club Denim é comercializada por meio de uma equipe de 28 representantes comerciais, e conta com cerca de 600 multimarcas no Brasil, divididas, principalmente, entre as regiões sul, nordeste e sudeste. Para o próximo ano, a expectativa de crescimento dos pontos de venda da marca é de 30%.

Um novo segmento



Junto com a expansão das marcas próprias e o aumento de produção, a J.O. Confecções pretende abrir no primeiro trimestre de 2011, em São Paulo (SP), um escritório focado em gestão de negócios para o atendimento ao cliente, que deverá ser instalado no bairro do Brás.
“Esse novo segmento da empresa pretende ouvir as ideias de produtos dos clientes e viabilizar o que for necessário para produzir, tanto na linha de denim e sarja quanto em malharia, camisaria, underwear e etc”, adianta Carlesso.

Segundo ele, a experiência no mercado varejista por mais de 20 anos e as parcerias desenvolvidas nos trabalhos da J.O. Confecções são o alicerce desse novo projeto. “Sabemos onde estão as empresas de qualidade em diferentes segmentos, e esse é um tipo de serviço de que pode aumentar bastante a agilidade de produção de marcas que não confeccionam internamente seus produtos”, avalia o executivo.

fotos: divulgação