Disputando o mercado country de luxo, a empresa nacional vende suas criações em 48 estados norte-americanos e mais outros dez países
A BrazilRoxx nasceu há sete anos para ser uma marca de exportação. De lá para cá, a empresa vende suas criações como marca country de luxo para mulheres em 48 estados norte-americanos e para dez outros países. Os Estados Unidos consomem a maior parte da produção elaborada com modelagem justa, muitos bordados, apliques de pedras e cristais, mistura do denim com pele de bucho de boi ou couro de jacaré e tilápia.
Desde o ano passado, a marca decidiu estabelecer um canal de vendas no país de origem. Participou de feiras locais e decidiu abrir um showroom em São Paulo, cidade onde fica a sede da empresa, em dezembro. A crise de consumo no mercado norte-americano a partir de outubro de 2008 explica em parte a estratégia de vender os modelos no Brasil.
Roseli Pilleggi, uma das sócias da BrazilRoxx, conta que as americanas não deixaram de comprar, apenas escolhem modelos menos enfeitados. As coleções da marca passam longe do modelo básico. São calças e jaquetas bastante trabalhadas. “São processos artesanais, que ocupam bordadeiras do interior de São Paulo, representam nosso diferencial e são muito valorizados pelo mercado externo”, conta a empresária.
Nos Estados Unidos, uma calça da marca custa em média US$ 180 para o atacado. Para abastecer a rede de 1,2 mil multimarcas, a BrazilRoxx mantém um centro de distribuição em Dallas, nos Estados Unidos, de onde partem as mercadorias para atender o mercado local e os demais países. A produção gira em torno de 5 mil peças por mês, calcula Roseli, que participou pela primeira vez do Encontro de Moda Feminina, cuja edição para lançamento do inverno 2010 foi realizada na semana passada na cidade de São Paulo.
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