Venda mal sucedida tira confiança da empresa
Se por um lado algumas marcas seguem aumentando os números de venda em suas lojas virtuais, há outras com experiências nem sempre positivas. Direcionada ao lojista, a loja virtual foi inaugurada há cerca de um ano, permaneceu ativa e atualizada durante apenas alguns meses até que uma venda mal-sucedida tirasse a confiança da marca nesse tipo de negócio.
“A marca havia feito cinco vendas por meio da loja virtual e tivemos um pedido grande vindo de outro estado. O cartão de crédito foi a opção de pagamento usada e, com a aprovação do banco, enviamos a mercadoria. O problema foi que o lojista contatou o banco dizendo que não reconhecia a compra e nosso pagamento foi cancelado. Não conseguimos mais contato com o comprador e acabamos no prejuízo de um volume significativo de produtos”, conta Talita Aguiar, da área de administração da Nadra.
Face ao prejuízo, a empresa manteve a loja aberta, aceita cadastro de lojistas e até faz uma ou outra transação pela internet, mas sequer atualiza a carteira de produtos disponível para compra. “Hoje em dia enviamos a mercadoria mediante pagamento antecipado, e quando não há mais em estoque o modelo escolhido, conversamos com o comprador para ver se ele aceita substituição, caso contrário o pedido é cancelado e o dinheiro devolvido”, explica Talita. Ela reconhece que houve falhas nas regras de negócio adotadas, que acabaram por deixar dúvidas quanto à eficiência do canal online de vendas.
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