Recursos foram aplicados na fábrica de Americana, comprada da Invista, onde produz náilon têxtil e polímeros, e estão previstos outros R$ 150 milhões.
Desde que teve aprovada a compra da unidade de náilon têxtil e polímeros da Invista, que incluiu a fábrica de Americana, no interior de São Paulo, anunciada em outubro, a israelense Nilit injetou no Brasil R$ 30 milhões. Em evento na capital paulista para anunciar a nova etapa, o presidente da subsidiária local, Francisco Weffort, informou que o montante serviu para atualização da fábrica brasileira com a compra de máquinas de texturização, sistemas de climatização similares aos adotados nas fábricas de Israel e China, “além de novos equipamentos de produção vão tornar possível a fabricação de uma ampla gama de fios inteligentes”.
Como parte do investimento, a Nilit fechou a fábrica de Guarulhos que comprou da Scalina (dona da Trifil e da Scala), transferindo e concentrando toda a operação em Americana. O principal interesse do fabricante é a produção em grande escala do Nylon 6.6, usando em aplicações têxteis e plásticos de engenharia, como na montagem de automóveis. Do portfólio de produtos, contam ainda fios com acabamento anti-odor, gerenciadores de umidade, efeitos refrescantes e redutor de stress muscular. No evento, foi anunciado o lançamento da nova geração de Supplex, marca cujo direito de uso a Nilit comprou também no final do ano passado, e integra o desembolso de R$ 30 milhões.
Além do mercado brasileiro, a fábrica de Americana vai abastecer o Mercosul. “Nosso objetivo é se tornar líder de mercado na produção de fios inteligentes”, declarou Weffort. O investimento total no Brasil na primeira fase está avaliado em R$ 150 milhões, a serem aplicado nos próximos quatro anos na fábrica, em capital de giro, formação de estoques e desenvolvimento de negócios na área de termoplásticos, diz a empresa.