Feira vai adicionar prestadores de serviços para indústria completando a cadeia têxtil.
Ao chegar a sua 10ª edição, a Première Vision São Paulo anunciou mudanças na próxima feira que acontece em maio de 2015. Além de reunir a cadeia da indústria têxtil (tecidos e acessórios), a 11ª edição vai abrir espaço para os prestadores de serviços como as confecções. Segundo a coordenadora de moda do evento, Olivia Merquior, a ideia é agregar mais um importante elo do setor e que hoje não possui espaço próprio de exposição, enriquecendo o ambiente de negócios do evento.
Os organizadores não quiseram estimar quanto este novo segmento vai representar em número de expositores, que neste ano reuniu 95 empresas no evento que termina nesta quarta-feira, em São Paulo. “Os critérios de seleção das marcas para participar da feira serão os mesmos, isto é, a qualidade dos produtos e alcance de mercado, não necessariamente o tamanho da empresa”, afirma Luana Cloper, show manager do Première Vision São Paulo.
Esta edição do evento acontece em um momento particularmente difícil para a cadeia têxtil que esperava crescimento entre 1% a 1,5% neste ano, segundo a Abit (Associação Brasileira de Indústria Têxtil e Confecção) mas que deve amargar uma queda de 5,9% na indústria e 2,7% entre as confecções.”Ainda não fechamos os números de 2014, mas o setor reporta essa baixa nas vendas”, afirma Fernando Pimentel, diretor executivo da entidade.
Com a reeleição da presidente Dilma Roussef, a Abit espera mudanças na equipe do Ministério do Desenvolvimento para voltar a apresentar a agenda de reivindifcações do setor que precisa de fôlego para fazer os investimentos necessários em 2015 e manter os empregos. “As reuniões com os interlocutores em Brasília (DF) não foram interrompidas, continuamos colocando nossa agenda de prioridades que passa pela desoneração tributária, desburocratização da exportação e importação e maior facilidade para contratar mão de obra”, completa Pimentel.