Brasil representa menos de 1% de tudo o que o país asiático importa
A embaixada japonesa realiza em Brasília, no dia 15, um seminário com o consultor Reugene Nishikawa, presidente do Centro de Pesquisas de Comércio Raison. O executivo ministrará uma palestra de três horas sobre o mercado japonês e as melhores oportunidades e estratégias para participar dele.
O evento tem o apoio da APEX Brasil, da Confederação Nacional da Indústria e da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios e será transmitido por meio de vídeoconferência para algumas cidades do país, exceto para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Ceará.
O pequeno país asiático tem alto poder aquisitivo e importa 60% do que consome. Tais características o apontam como um alvo promissor para os produtos brasileiros. Hoje os produtos exportados pelo Brasil para o Japão têm baixo valor agregado, como minério de ferro, alumínio, frango congelado, suco de laranja e soja, que somados representam 0,6% das compras japonesas segundo dados da Agência de Promoção de Exportações e Investimento. O Japão é o quinto maior fornecedor de mercadorias ao Brasil e o sétimo principal destino das exportações brasileiras.
O seminário pretende dar um panorama sobre as possibilidades de exportações, principalmente em relação a produtos industrializados e de maior valor agregado. A APEX confirma que a moda figura entre os itens com grande potencial de exportação. Nesse segmento, o item mais exportado ao Japão são as sandálias Havaianas.