Empresa catarinense passa a representar a linha de equipamentos de bordado da companhia japonesa no país, estimulada pelo aumento da produção local de vestuário.
A importadora de máquinas têxtil Silmaq anunciou a aquisição da operação brasileira da japonesa Tajima, uma das principais fabricantes de equipamentos de bordado. A apresentação oficial ao mercado será na Febratex – Feira Brasileira para a Indústria Têxtil, realizada de 9 a 12 de agosto em Blumenau (SC), quando os novos produtos serão exibidos.
A Silmaq importa equipamentos de 14 marcas para todas as fases da produção têxtil, incluindo corte, enfesto, CAD de modelagem, equipamento bordador, estamparia silk e digital, costura, lavanderia e passadoria. “Nos interessamos pela Tajima para oferecer no Brasil equipamentos da líder do segmento de bordados em todo o mundo”, explica o diretor comercial da Silmaq, Edson de Souza.
A aquisição incluiu a incorporação de dois prédios administrativos e depósito da Tajima no Bom Retiro, na capital paulista, parte da equipe administrativa, os representantes comerciais e de assistência técnica. A Silmaq, com 30 anos de mercado, tem sede em Blumenau e filiais em São Paulo (SP) Recife (PE) e Maringá (PR).
MÁQUINAS PARA LAVANDERIA DE JEANS
A Tajima atua no país desde a década de 70, foi adquirida anteriormente pela Marble Máquinas por um breve período e voltou ao mercado brasileiro pelas mãos da matriz japonesa. Além da Tajima, a Silmaq está importando equipamentos de novas marcas para o segmento de camisaria e jeans, como as italianas Mactec, Soko Chimica, Brongo e Triveneta voltadas à lavanderia, tinturaria e customização de confeccionados, como lavadoras e secadoras industriais de roupas e máquinas de tingimento.
“Com a alta do dólar houve uma queda da importação de vestuário, reativando a produção interna o que representa mais vendas de máquinas”, afirma Souza. A empresa, de acordo com o executivo, tem ainda melhores perspectivas para o segundo semestre e prevê fechar bons negócios na Febratex. “Estamos recebendo mais consultas e vendo uma retomada dos pedidos do varejo de moda”, completa.
