Fabricante iniciou a operação regular do equipamento que aumentou a capacidade para 2 milhões de metros por mês.

Desde abril, a indústria têxtil Tear deu entrada na operação regular de uma nova máquina de índigo. É a segunda máquina do tipo, que substituiu a antiga por um modelo mais moderno e de maior capacidade, conta Frederico Fonseca, diretor da empresa. Nesse equipamento, a Tear Têxtil investe R$10 milhões, já desembolsados e realizados com recursos próprios da empresa.
Com a nova máquina, a Tear passa a contar com duas linhas de índigo em funcionamento, o que eleva sua produção mensal para 2 milhões de metros, informa Fonseca. Além do aumento de volume, o novo equipamento permite à empresa lançar tecidos de largura maior, uma possibilidade antes limitada pelas restrições técnicas do maquinário antigo.
O mercado de tecidos de denim e sarja segue altamente competitivo, com forte pressão por preços, avalia o diretor. Na visão dele, a modernização dos processos industriais visa garantir maior eficiência e diferenciação, sobretudo em aspectos como acabamento e variedade de tecidos.
Atualmente, cerca de 60% da produção da Tear Têxtil é dedicada ao denim, enquanto os 40% restantes correspondem à sarja. A estrutura fabril, no entanto, mantém flexibilidade para ajustes rápidos conforme as oscilações de demanda, salienta Fonseca.
MELHORA DAS VENDAS
Embora o primeiro semestre seja tradicionalmente mais fraco para o setor, a empresa relata uma melhora nas vendas a partir de maio. E projeta um segundo semestre mais aquecido, como costuma ocorrer historicamente.
Para o inverno 2026, a Tear Têxtil investe em uma coleção bem enxuta, com três novos artigos, sendo um da linha de denim e dois da linha de sarja. Os três produzidos em 100% algodão.
A planta industrial da Tear fica na cidade mineira de Paraopeba, em Minas Gerais, enquanto a sede está localizada em Belo Horizonte. A Tear ainda conta com showroom no Brás, bairro paulistano, na Denim City São Paulo.
foto: divulgação