Fabricante nacional de denim e sarja é um dos patrocinadores de exposição na Pinacoteca, de São Paulo, e cedeu tecido para o figurino do musical Frenético Dancin’Days, no Rio
A Vicunha Têxtil amplia apoio ao mundo das artes e do entretenimento. Pela primeira vez, o fabricante nacional de denim e sarja figura entre os patrocinadores de uma exposição de artes plásticas. Estreia com a coletiva Mulheres Radicais: arte latino-americana, 1960-1985, que começou em 18 de agosto e vai até 19 de novembro, na Pinacoteca da cidade de São Paulo. A mostra tem obras de 120 artistas, mulheres residentes em 15 países do continente, reunindo 280 trabalhos em fotografia, vídeo, pintura e outros meios, realizados nesse intervalo de tempo, período de forte repressão política e social na região ao mesmo tempo que abrigou forte experimentação estética nas artes.
Entre as artistas do grupo estão Lygia Pape, Cecilia Vicuña, Ana Mendieta, Anna Maria Maiolino, Beatriz Gonzalez e Marta Minujín, Maria Eugenia Chellet, Feliza Bursztyn, Leticia Parente e Teresinha Soares. A exposição tem curadoria da historiadora de arte e curadora venezuelana britânica Cecilia Fajardo-Hill e da pesquisadora ítalo-argentina Andrea Giunta. Para a montagem, as curadoras optaram por produções artísticas que tratassem do corpo feminino, com diferentes abordagens, da causa política ao erotismo feminino, passando pela transformação do papel social das mulheres a partir do movimento feminista mais atuante.
MÚSICA NA PISTA
Curiosamente, também é um recorte da passagem da década de 1970 para 1980 o outro apoio cedido pela Vicunha. A empresa forneceu tecidos para o figurino do musical O Frenético Dancin´Days’, que estreou na sexta-feira, 24 de agosto, e fica em cartaz no teatro Bradesco Rio até 21 de outubro. Dacin’Days foi nome de novela com Sonia Braga embalada pelo som das discotecas, exibida entre 1978 e 1979 pela TV Globo. A referência era a casa comandada por Nelson Motta que fazia ferver as noites cariocas e virou sucesso com o grupo As Frenéticas.
Escrito por Nelson Motta e Patrícia Andrade, o musical tem direção de Deborah Colker, bailarina e coreógrafa. O figurino é de Fernando Cozendey, que usou tecidos cedidos pela Vicunha para criar shapes desse período da história brasileira, com cores como caramelo e branco para neutralizar as tonalidades mais fortes empregadas nas roupas.
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