Marca amplia produção com fibra nacional ao integrar programa de rastreabilidade SouABR, que usa tecnologia blockchain

A Calvin Klein expande o uso de algodão rastreável com a produção local no Brasil. Em 2024, a marca anota 25.176 em peças produzidas com algodão rastreável, como parte do programa de rastreabilidade SouABR, que usa tecnologia blockchain para o registro. Até meados de 2025, esse volume cresceu em torno de 30%, para atingir 32.482 peças rastreadas, informa a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), responsável pela implementação do programa de rastreabilidade.
Não apenas aumentou a quantidade de peças produzidas com origem certificada, como a Calvin Klein diversificou os produtos rastreados. Em 2024, a marca lançou as primeiras camisetas. Hoje o mix inclui ainda jeans, camisas e peças de underwear.
De acordo com o programa, os parceiros industriais da Calvin Klein no Brasil incluem as tecelagens Vicunha Têxtil e Cataguases Têxtil, além da fiação Norfil, empresas que também aderiram aos critérios de rastreabilidade. A adoção da certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável) reforça o alinhamento da marca a uma cadeia produtiva com critérios sociais, ambientais e econômicos rigorosos, destaca o comunicado.
“Ver uma marca global como a Calvin Klein ampliar seu portfólio de peças com algodão rastreável mostra que estamos avançando na construção de uma moda mais transparente e conectada com a origem”, declarou no comunicado à imprensa Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa.
RASTREABILIDADE EM NÚMEROS
Através da tecnologia blockchain, a plataforma SouABR rastreou 194.066 peças em 2024, encomendadas por 5 empresas enquadradas no elo Varejo do programa. Além de Calvin Klein, constam neste segmento C&A, Veste, Almagrino e Döhler. Até meados de 2025, o volume no elo Varejo atingiu 136.800 peças de origem rastreável, informa a Abrapa. Até o momento, a Calvin Klein é a segunda marca com mais peças de origem certificada em 2025.
foto: divulgação




