Na coleção de Maria Glück, mostrada na semana de moda Madri, a brincadeira é literal, porque foi parar na mochila que incorpora algas capazes de emitir luz.
Como ganhadora da quarta edição do prêmio Samsung Ego Innovation Project, a jovem estilista Maria Glück, que criou a marca Howl, recebeu 10 mil euros com os quais desenvolveu uma pequena coleção de oito modelos, desfilada na passarela da semana de moda de Madri, realizada de 18 a 22 de setembro, na Espanha. Batizada de Walking up the Mountains, a coleção foi selecionada pelo desenho experimental dos modelos, que combina impacto visual com a questão ambiental na moda.
A origem do desenvolvimento da estilista são formas minimalistas, que recorrem a técnicas artesanais de costura, e uso de matérias sustentáveis. Os tecidos são feitos de fibras orgânicas e recicladas, explica Maria. Os corantes empregados recorrem à propriedade de bioluminescência, com tintas sensíveis ao calor e à exposição à luz, de modo que as cores vão mudando conforme a variação de temperatura do corpo e da luminosidade, dando vida às roupas.
A coleção experimental incluiu um modelo de mochila com jardim portátil preso na frente a uma pequena estrutura de madeira, em que foram plantadas algas luminescentes, capazes de emitir luz na escuridão, com o movimento do corpo, ao mesmo tempo em que ajudam a purificar o ar do entorno. A integração da moda com a botânica chegou às costas da jaqueta masculina perfurada para receber plantas, como se fosse bordados, mas vivos, e os jardins portáteis carregados pelos modelos na passarela.
GALERIA DE FOTOS (crédito: UgoCamera/Ifema)
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