Empreendimento do agreste pernambucano trabalha com resíduo têxtil, fornecendo para diversas marcas.
Trabalhos com cipó do agreste pernambucano, conhecido pelo artesanato com esse material, inspirou o projeto da empresária Adjane Maria Alves de Souza de desenvolvimento de tecidos. A região do agreste, que engloba as cidades de Riacho das Almas, Toritama e Santa Cruz do Capiberibe, é a segunda maior produtora têxtil do país com muitas indústrias e poucas opções de reaproveitamento do resíduo.
A empresária começou a pesquisar uso de denim desconstruído a partir dos retalhos de ourelas do tecido, trabalhando a trama para criar novos tecidos, dando início ao ateliê DaTerra, em Riacho das Almas. O projeto, que surgiu em 2002, já teve 30 artesãs, e hoje conta com 16 mulheres. “Gostaria de aproveitar mais a mão de obra da região, mas o projeto tem que se adequar aos pedidos e encomendas dos clientes”, afirma Adjane.
A DaTerra fornece tecidos para empresas como a Insecta Shoes, a Wuanderbar Estofados e fabricantes de brindes. Também está negociando com outras marcas. Segundo Adjane, a empresa conta com um representante em Minas Gerais e tem planos de exportar para países como Itália e Portugal que já se interessaram pelo tecido desenvolvido pela empresa.
GALERIA DE FOTOS
- Foto 1
- Foto 2
- Foto 3
- Foto 4
- Foto 5