Associação reúne marcas, fabricantes de tecidos e produtos químicos, varejistas e outros agentes pata tornar mais sustentável a cadeia de produção de moda.
No mês passado, a Malwee tornou-se membro da Sustainable Apparel Coalition, que reúne em torno de cem associados, entre marcas, varejistas, confecções de roupas e calçados, fabricantes de fibras, tecidos, produtos químicos, institutos de pesquisas, entre outros agentes que integram a indústria de moda. O objetivo dessa coalizão internacional é adotar meios de produção que minimizem os impactos ambientais e com práticas corretas de trabalho. A Malwee é a primeira empresa da América Latina a participar.
A gestora de sustentabilidade da companhia, controlada pelo grupo Dobrevê (também dono da Puket, da Scene, da Carinhoso e da Enfim), Taíse Beduschi, participou em novembro da reunião semestral da associação, na qual se discute o desenvolvimento de ferramentas para melhorar os controles em torno da eficiência energética, racionalização do uso de materiais e recursos naturais, especialmente a água, além de questões sociais. Segundo a empresa, a adesão ao grupo internacional representa mais uma etapa entre outras medidas, como o sistema de tratamento de efluentes, que resulta na economia anual de 200 milhões de litros de água; o uso de malha PET como forma de reaproveitar garrafas plásticas descartadas; e o jeans desbotado por ozônio.
Além de palco de discussões, a coalizão internacional dispõe de um aplicativo interativo pelo qual os membros podem avaliar e acompanhar métricas e comparar com os indicadores setoriais. A versão inicial está baseada em dois índices – o da Nike Apparel e do Eco Index – e serve tanto para a indústria de roupas como a de calçados. A previsão é lançar um indicador exclusivo para a área de vestuário no próximo ano, informa a associação.