Dois projetos representam o país em evento na Suíça para anunciar os vencedores do desafio Fabric of Change: Innovating for a Sustainable Apparel Industry.
Dos 19 projetos brasileiros, selecionados entre os 300 semifinalistas do desafio Fabric of Change: Innovating for a Sustainable Apparel Industry, dois foram escolhidos para a final. Ao todo, o júri optou por dez projetos que serão apresentados durante o evento global de sustentabilidade na moda, o Copenhagen Fashion Summit, na Suíça, em maio. Serão anunciados três vencedores.
Além dos dois brasileiros, foram selecionados quatro dos Estados Unidos, um de Gana, um da Indonésia, um do México e um assinado por Estados Unidos e Índia. São de São Paulo, as duas iniciativas nacionais selecionadas para a final. Uma delas é o projeto Alinha, cujo case foi publicado pelo GBLjeans em setembro de 2015. Sem fins lucrativos, o Alinha opera em duas frentes: trabalha com oficinas de costura que se inscrevem no site, interessadas em melhorar suas condições de trabalho – atualmente, são 25; e com confecções e estilistas que acessar a plataforma online para contratar serviço de facções que trabalham em condições justas.
Outro projeto escolhido é o Banco de Tecidos, empresa criada para vender por quilo sobras de ateliers e de confecções, que iriam para o descarte. Pela proposta, é aberta uma conta a partir da qual é possível vender, comprar ou trocar tecidos, evitando o desperdício.
Promovido pelo Instituto C&A e pela Ashoka, o desafio Tecendo a Mudança: Inovações para uma Indústria Têxtil Sustentável destinará aos vencedores prêmios que totalizam o equivalente a R$ 400 mil, para investimento em idéias e projetos de expansão. “Estamos muito felizes de saber que dois projetos nacionais chegaram à final desse desafio. Todos os trabalhos possuem um grande potencial transformador da cadeia têxtil mundial e, independentemente do resultado, já podemos considerar que são vitoriosos”, declarou em comunicado ao mercado, a diretora executiva do Instituto C&A, no Brasil, Giuliana Ortega.