Primeiro produto do Hub de Inovação, coleção tem parceria com a Vicunha e a Dalila.
Há dois anos, em 2022, a Riachuelo anunciou a criação de seu hub de inovação junto com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo) para desenvolver fibras produzidas com sobras têxteis de sua própria produção. Dessas pesquisas, nas quais a Riachuelo investe em circularidade, a varejista lança sua primeira coleção de roupas que consumiu cerca de 8 toneladas de resíduos têxteis, recolhidos da própria fábrica.
Na coleção tem jeans, com jaqueta, calças, saia e colete feitos de denim. Também inclui camisetas, shorts e blusas de moletom. A coleção circular tem modelos para homens e mulheres.
Conforme a empresa, para essa primeira coleção firmou parceria com a Vicunha, para o tecido denim, e com a Dalila Têxtil, para malha e moletom.
Com o volume produzido, a Riachuelo abastecerá 40 lojas físicas, das 332 que tem em operação da bandeira. Além do ecommerce.
“A inovação reduzirá a extração de matérias-primas virgens, tornando possível a regeneração de tecidos e mitigando impactos ambientais. A coleção, que possibilitou a reutilização de mais de oito toneladas de resíduos têxteis, representa um passo importante para a companhia e para o setor têxtil nacional ao reforçar a importância da circularidade em circuito fechado”, afirmou em comunicado a Riachuelo sobre o projeto de reciclagem e reinserção no processo produtivo no qual investe.
PREÇOS REGULARES
O ecommerce da varejista informa que as peças são em 100% algodão, contendo na composição, pelo menos, 28% de fibras recicladas. Para o silk aplicado em um modelo de camiseta, a empresa empregou tingimento feito a partir de pigmento natural, afirma a descrição do produto. As camisetas masculinas da Coleção Circular custam R$59,90, enquanto a jaqueta trucker sai por R$239,90.
Do Hub de Inovação em Circularidade e Sustentabilidade participam ainda a B3, a Vicunha, a empresa de logística reversa Retalhar, a Focus Têxtil, o Opim (Observatório de Pesquisa Internacional de Moda) e o escritório de advocacia SFCB.
foto: divulgação
