Até o final de 2021, varejista pretende rastrear 50% dos produtos fabricados no país.
Como um passo à frente em rastreabilidade da produção, a C&A adota tecnologia blockchain no Brasil. Implantou o piloto em abril em parceria com a Blockforce, desenvolvedora de ferramentas de monitoramento. Até o final de 2021, a meta da varejista é conseguir rastrear e registrar em torno de 50% dos produtos que vende e são fabricados no país.
A C&A não informa quantos fornecedores participam deste piloto que envolve o uso da tecnologia blockchain para rastreabilidade. Aparentemente envolverá os parceiros industriais de corte e costura.
Conforme o relatório da empresa de 2018, eram 713 fornecedores no Brasil, dos quais 513 classificados na categoria Roupas. Ainda de acordo com o documento publicado pela companhia, os fornecedores do mundo inteiro estão divididos em três níveis.
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No Nível 1 estão as unidades de corte e costura. O Nível 2 engloba estamparias, lavanderias e empresas que fazem bordados. Do Nível 3 constam fábricas de tecido, fiações e unidade de tingimento.
REGISTRO ÚNICO E IMUTÁVEL COM TECNOLOGIA BLOCKCHAIN
Comunicado distribuído à imprensa observa que o “projeto permite a integração em tempo real entre o sistema da varejista com o dos seus fornecedores, conferindo visibilidade para a produção de cada peça, do começo ao fim, de forma clara, ágil e prática”.
Outras matérias sobre blockchain
Também avalia que haverá melhoria na gestão do processo de produção das coleções e possibilidade de estreitar o relacionamento com os fornecedores.
“(…)Implantar essa tecnologia dará mais segurança e fortalecerá a nossa conexão, uma vez que todos os dados da produção estarão registrados em um sistema único e imutável”, declarou no comunicado Rodrigo Lasalvia, gerente de compliance de fornecedores da C&A Brasil.
A varejista explica que o projeto-piloto está alinhado à estratégia para 2021, chamada C&A Fashion Tech. Tem a meta de alavancar “a digitalização e inovações da companhia em toda a operação”.