Pesquisa da WebShoppers aponta que segmento representou 17% das vendas no último ano; no total, as operações com comércio eletrônico cresceram 24% no Brasil, em 2014.
Moda e Acessórios é a categoria que mais vende pela internet com 17% de participação no volume de pedidos, segundo o 31º relatório WebShoppers que pesquisou o comportamento do comércio eletrônico brasileiro. Outros segmentos de destaque são Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde (15%), Eletrodomésticos (12%), Telefonia e Celulares (8%) e Livros/Assinaturas e Revistas (8%), completando as cinco primeiras. A pesquisa foi realizada com o apoio da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
No ano passado, a receita com o comércio eletrônico no Brasil alcançou R$ 35,8 bilhões, resultado 24% maior que em 2013. Foram feitos 103,4 milhões de pedidos, 17% a mais que o ano anterior. Segundo o estudo, o Brasil soma 61,6 milhões de consumidores únicos, aqueles que já fizeram ao menos uma compra online. Em 2014, 51,5 milhões estiveram ativos e, destes, os entrantes, aqueles que tiveram sua primeira experiência, eram 10,2 milhões. O tíquete médio foi de R$ 347, valor 6% acima do registrado em 2013. Até o fim de 2015, a E-bit prevê que o e-commerce alcance um faturamento de R$ 43 bilhões, 20% maior que o do último ano.
As vendas realizadas por meio de aparelhos móveis representam 9,7% das compras pela internet no país. A maior parte dessas transações é originada de smartphones (56%), tendo superado o uso dos tablets (que iniciou o ano com 60%) para esta finalidade.
O estudo mostra que o consumidor móvel vem das classes A e B (62%), ante as classes C e D (27%). Quanto ao sexo e à idade, as mulheres são as que mais compram via smartphones ou tablets, representando 56% desse público. A média de idade deste consumidor é de 40 anos, sendo de 35 a 49 anos a faixa etária que mais realiza compras (39% sexo feminino e 38% do sexo masculino).
Compras internacionais
Os sites internacionais cresceram na preferência dos brasileiros. Quatro em cada dez consumidores efetuaram alguma compra nessas lojas virtuais no último ano. Somente os sites chineses representam 55% da última transação realizada quando a pesquisa foi respondida pelos consumidores, no fim de 2014.