MeModa, do grupo de marketing digital DGBZ, tem como proposta o desenvolvimento de sites por cidade e o conceito de omnichannel.
O grupo de marketing digital DGBZ, de Campinas (SP), está lançando o MeModa, site que vai reunir pequenas e médias lojas que querem entrar no comércio eletrônico e hoje não tem espaço nos grandes marketplaces. O fundador do projeto, Galileu Vitorio Prezzotto, diz que a idéia é lançar sites por cidade, com lojas da região, e atrair clientes também para os pontos de venda físicos. “Como trabalhamos com marketing digital, fomos procurados por diversos lojistas que estão perdendo vendas para o comércio eletrônico e acham a participação em marketplaces de moda pouco lucrativa”, explica Prezzotto.
A proposta do MeModa é abrir franquias de sites por cidade, onde o franqueado, por meio de uma equipe comercial própria, vende o espaço para a loja da região. “A idéia é permitir que o consumidor cadastrado receba ofertas de lojas próximas por geolocalização, possa comprar pelo site ou, se quiser, reservar a peça, experimentar e comprar na loja física, em um conceito de omnichannel”, afirma Prezzotto. A MeModa fica responsável pelo conteúdo – blog de moda com dicas – e a produção de fotos das peças em exposição na vitrine digital. Um dos diferenciais, segundo o executivo, é que o grupo é dono de uma empresa de logística e também fica responsável pela entrega da peça.
Enquanto a maioria dos marketplaces cobra taxa entre 20% a 30% do valor da peça vendida em seus sites, o MeModa vai cobrar uma assinatura mensal pela participação, e de 2% a 5% do preço da peça. “O pequeno varejo está pouco preparado para competir com vendas pela internet e sente necessidade de uma estratégia para fazer frente às novas tecnologias com lucratividade”, afirma. A função do site, em sua opinião, é também revitalizar o ponto de venda físico. “Hoje muitos e-commerces estão abrindo lojas para atender o cliente em todos os canais”, aponta.
O projeto está em fase inicial e teve 140 interessados nas franquias em diversas cidades. Segundo Prezzotto, em um município das dimensões de São Paulo, por exemplo, caberia mais de um site. “Planejamos o lançamento dos primeiros marketplaces no primeiro trimestre de 2017”, completa.